O setor cafeeiro está otimista para a safra de arábica em 2024. De acordo com Germán Bahamón Jaramillo, da Federação Nacional dos Cafeicultores (FNC), a expectativa é que o país vizinho ultrapasse 12 milhões de sacas no ciclo atual. Nos últimos anos, com a influência do La Niña, as lavouras colombianas foram duramente afetadas pelo excesso de chuva e há um ano pelo menos o setor busca normalizar a produção.
Segundo a publicação do portal La Patria, o porta-voz afirmou que a atuação do El Niño foi positiva para as lavouras da Colômbia. O país já registrou recuperação no volume de café, mas observou certa queda na qualidade da bebida, de acordo com a imprensa local. "Agora o objetivo é ter os dois componentes a favor, acompanhados também de um preço melhor, que também subiu", afirma.
O presidente ressaltou que a tendência é de preços positivos para o café, apesar da participação mais expressiva da Colômbia no mercado internacional. Ele considerou que outras origens como Honduras, México, Guatemala, Costa Rica e Uganda ainda não alcançam máxima recuperação, o que pode dar suporte aos preços.
Já o presidente do Comitê dos Cafeicultores de Caldas, Marcelo Salazar Velásquez, destacou que os números são ainda mais significativos, podendo chegar a 14 milhões. "Embora não haja estimativas por região, o indicador nacional estima que neste ano a colheita alcançaria recordes como os de 2015 e 2020, com produções anuais entre 13 milhões e 14 milhões de sacas, os melhores volumes em 23 anos", afirma a publicação.
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