Os preços do café trabalhavam com ganhso nas cotações futuras na manhã desta segunda-feira (10).

O arábica segue com fortes altas sustentadas pela preocupação com os suprimentos globais mais apertados, e de que a próxima colheita da variedade também possa ser impactada pelo mau tempo. 

Perto das 9h30 (horário de Brasília), a bolsa de NY registrava aumento de 625 pontos no valor de 410,60 cents/lbp no vencimento de março/25, um ganho de 590 pontos no valor de 402,60 cents/lbp no de maio/25, uma alta de 510 pontos negociado por 391,90 cents/lbp no de julho/25, e um aumento de 455 pontos cotado por 381,25 cents/lbp no de setembro/25.

Já o robusta trabalhava com um avanço de US$ 62 no valor de US$ 5.623/tonelada no contrato de março/25, uma alta de US$ 81 no valor de US$ 5.645/tonelada no de maio/25, um ganho de US$ 82 negociado por US$ 5.599/tonelada no de julho/25, e um aumento de US$ 83 no valor de US$ 5.528/tonelada no de setembro/25. 

De acordo com o portal Bloomberg, o rali do café, que viu os preços subirem mais de 90% no ano passado, já prejudicou a demanda na maioria dos principais mercados.

Relatório divulgado pela Pine Agronegócios aponta que o custo de reposição deve gerar uma nova onda de alta nos supermercados, que pode chegar entre 15% a 30% de aumento ao consumidor final.