Os contratos futuros do café arábica seguem trabalhando com quedas na tarde desta sexta-feira (27) na bolsa de Nova York (Ice Futures US), em que registram baixas de 45 a 60 pontos.
Por volta das 12h02 (horário de Brasília), o vencimento Março/25 que tinha queda de 60 pontos e estava cotado em 324,05 cents/lbp. Já o contrato Maio/25 registrava baixa de 0,50 pontos e está precificado em 319,20 cents/lbp. No caso do Julho/25 operava com desvalorização de 0,45 pontos e cotado em 312,90 cents/lbp.
Em Londres, o contrato janeiro/25 tinha desvalorização de US$ 66 por tonelada e negociado por US$ 5.080 por tonelada. O Março/25 apresentava recuo de US$ 44 por tonelada e valendo US$ 4.997 por tonelada.
De acordo com as informações da Reuters Internacional, os revendedores comentaram que a recente alta nos preços para níveis recordes e a fraqueza da moeda brasileira continuam a impulsionar as vendas dos produtores no Brasil, maior produtor, embora a atividade do mercado esteja reduzida nesta época do ano.
Segundo as informações da Safra & Mercado, os produtores tendem a ficar mais retraídos nas negociações e aguardando por um melhor posicionamento por parte dos referenciais.
Ainda de acordo com o Escritório Carvalhaes, os estoques de cafés certificados na ICE permaneceram estáveis na sessão anterior, na qual estão em 990.395 sacas. “Há um ano eram de 247.912 sacas, sendo que subiram nesse período 742.483 sacas. Esses estoques somaram alta de 45.564 sacas na semana passada e de 34.595 sacas na semana anterior à passada. Subiram 48.490 sacas no mês de novembro e 38.059 sacas no mês de outubro. Recuaram 33.874 sacas em setembro”, reportou o Escritório Carvalhaes.
No mercado financeiro, a Reuters reportou que o dólar abriu a sexta-feira em alta ante o real, com investidores digerindo uma bateria de dados econômicos no Brasil, entre eles o IPCA-15 de dezembro, enquanto no exterior a moeda norte-americana cai ante as demais divisas fortes.
“Às 9h06 o dólar à vista subia 0,50%, aos 6,2088 reais, enquanto na B3 a moeda norte-americana para janeiro, atualmente a mais líquida, avançava 0,35%, aos 6,2105 reais”, informou à Reuters.
