O valor bruto total da produção dos Cafés do Brasil, incluindo o somatório duas espécies cultivadas no país, Coffea arabica (arábica) e Coffea canephora (robusta+conilon), foi estimado para este ano-cafeeiro de 2024, considerando a média dos preços dos cafés efetivamente recebidos pelos produtores, no período de janeiro a novembro do corrente ano, no montante de R$ 75,50 bilhões. É interessante destacar ainda que o Valor Bruto da Produção – VBP foi apurado nas cinco regiões geográficas brasileiras em dezesseis estados da Federação produtores de cafés.
Caso seja estabelecido um comparativo desse valor apurado atualmente para a safra de 2024 com o que foi efetivamente calculado para a safra de 2015, cujo valor foi de R$ 37,40 bilhões, constata-se que houve um crescimento bastante expressivo - superior a 100% - do valor bruto de produção do setor cafeeiro nacional obtido dez anos atrás.
Neste contexto, em relação ao faturamento estimado para 2024, especificamente quanto à safra da espécie de C. arabica, tal estimativa apontou que foram apurados R$ 54,55 bilhões, cifra que equivale a 72,25% do total geral em nível nacional. E, em complemento, no caso da espécie de C. canephora, o valor bruto foi calculado em R$ 20,94 bilhões, o qual representa aproximadamente 27,75% dessa mesma base comparativa.
Com relação à espécie de C. arabica, caso também seja feita uma comparação do valor estimado para este ano-cafeeiro de 2024, citado anteriormente, com o que foi efetivamente apurado no ano-cafeeiro de 2015, cujo montante foi de R$ 30,34 bilhões, verifica-se que em dez safras consecutivas essa espécie de café registrou um crescimento próximo a 80% no seu faturamento bruto.
E, adicionalmente, com relação à espécie de C. canephora, que teve o seu valor bruto da produção efetivamente apurado em 2015 no montante de R$ 7,06 bilhões, caso seja feita a mesma comparação com o faturamento estimado para 2025, verifica-se que essa espécie registrará um crescimento bastante expressivo no valor da sua respectiva produção atual, na comparação com o início da década em destaque, de quase 200%.