De acordo com boletim do Escritório Carvalhaes, já há consenso que para 2025 teremos uma quebra importante na produção, e que o volume a ser colhido ficará bem abaixo do de 2024. "A próxima safra foi bastante prejudicada por seguidos problemas climáticos, mas, só a partir de março de 2025, no final do verão, após sabermos o volume de chuvas e as temperaturas atingidas nas regiões cafeeiras do Brasil, teremos números confiáveis sobre a nova safra. Nesse quadro, e com as incertezas climáticas persistindo em todos os principais países produtores de café, continuaremos convivendo com fortes e rápidas oscilações em Nova Iorque e Londres.", completou o documento.
Na sexta-feira (13), os estoques de café robusta monitorados pela ICE caíram para uma baixa de 7 meses e meio de 3.674 lotes.
Segundo relatório da Pine Consultoria, a disponibilidade de café está verdadeiramente baixa, e só a partir de janeiro o produtor poderá retornar ao mercado, contudo, com um estoque a vender em torno de 15% a 20% da safra total do Brasil.
Diante desta perspectiva de oferta limitada para o próximo ano, as bolsas internacionais iniciam essa segunda-feira (16) registrando altas moderadas.
Perto das 8h30 (horário de Brasília), o arábica trabalhava com ganho de 740 pontos no valor de 328,25 cents/lbp no vencimento de dezembro/24, um ganho de 560 pontos no valor de 325,10 cents/lbp no contrato de março/25, um aumento de 545 pontos cotado por 322,50 cents/lbp no de maio/25, e uma alta de 525 pontos no valor de 317,70 cents/lbp no de julho/25.
Já o robusta registrava alta de US$ 11 no valor de US$ 5.220/tonelada no contrato de janeiro/25, um aumento de US$ 14 negociado por US$ 5.198/tonelada no de março/25, uma alta de US$ 18 no valor de US$ 5.144/tonelada no de maio/25, e um ganho de US$ 29 no valor de US$ 5.075/tonelada no de julho/25.