O mercado do café iniciou a sexta-feira (13) com o arábica trabalhando com recuo nas cotações futuras, enquanto o robusta avançava quase 1% na bolsa de Londres.
De acordo com boletim do Escritório Carvalhaes, os preços seguem sustentados pela preocupação com os baixos níveis dos estoques de segurança (tanto nos países produtores como nos consumidores), os problemas no pegamento das floradas nos cafezais, que já apontam para uma quebra significativa de volume na próxima safra brasileira de café, e a aproximação do período de inverno no hemisfério norte, quando o consumo da bebida cresce significativamente.
Perto das 9h (horário de Brasília), o arábica trabalhava com ganho de 90 pontos no vencimento de dezembro/24 no valor de 322,60 cents/lbp, uma queda de 150 pontos no valor de 319,75 cents/lbp no de março/25, uma baixa de 155 pontos no valor de 317,45 cents/lbp no de maio/25, e com o contrato de julho/25 sem variação e cotado por 314,45 cents/lbp.
Já o robusta registrava uma alta de US$ 25 no valor de US$ 5.219/tonelada no vencimento de janeiro/25, um ganho de US$ 47 no valor de US$ 5.199/tonelada no de março/25, um aumento de US$ 55 negociado por US$ 5.150/tonelada no de maio/25, e uma alta de US$ 69 no valor de US$ 5.088/tonelada no de julho/25.
Segundo o analista de mercado do The Price Futures Group, Jack Scoville, os relatos de ofertas reduzidas do Brasil e do Vietnã em safras curtas induzidas pelo clima continuam. As vendas do Vietnã estão aumentando agora, pois a colheita está se expandindo após o período de atraso por conta das fortes e constantes chuvas no país.