Perto das 12h (horário de Brasília) desta quarta-feira (04), os preços do café passaram a trabalhar com altas nas bolsas internacionais.
Na de NY, o arábica avançava com mais de 2% nas cotações futuras, registrando um recuo de 150 pontos no valor de 297,70 cents/lbp no vencimento de dezembro/24, um ganho de 670 pontos no valor de 302,20 cents/lbp no contrato de março/25, um aumento de 645 pontos no valor de 300,10 cents/lbp no de maio/25, e uma alta de 570 pontos no valor de 295,30 cents/lbp no de julho/25.
Já o robusta trabalhava com a valorização de US$ 60 negociado por US$ 4.686/tonelada no contrat de janeiro/25, uma alta de US$ 55 no valor de US$ 4.659/tonelada no de março/25, um aumento de US$ 65 no valor de US$ 4.609/tonelada no de maio/25, e uma alta de US$ 60 cotado por US$ 4.537/tonelada no de julho/25.
De acordo com o Escritório Carvalhaes, os fundamentos continuam os mesmos. Após a chegada das chuvas e, a consequente abertura da principal florada, as informações sobre a forte queda de flores nos cafezais brasileiros são crescentes, apontando para uma quebra significativa de volume na próxima safra brasileira de café. E a oferta comprometida diante da aproximação do período de inverno no hemisfério norte, quando o consumo de café cresce significativamente, juntamente com a resistência dos cafeicultores brasileiros em vender café neste final de 2024 (estima-se que apenas 20% da atual safra brasileira ainda esteja em mãos de produtores), tudo isso vem impactando nos preços.
Segundo informações da Safras & Mercado, o mercado físico brasileiro deve ter uma quarta-feira (04) de negócios moderados. Com as bolsas internacionais trabalhando com preços mais altos, e com o dólar operando próximo à estabilidade, os produtores tendem a ficar mais cautelosos, realizando negócios conforme a necessidade.