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Preocupações com oferta impulsionam mercado e futuros do café acumulam valorização de 11% ao longo da semana

Cotações em NY e Londres renovaram máximas nesta 6ªfeira

Publicada em 16/11/2024 as 10:15h por - 10 visualizações

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As preocupações sobre o fornecimento global de café sustentaram mais uma rodada de valorizações para os preços futuros nas Bolsas de Nova Iorque e Londres nesta sexta-feira (15). As principais cotações do arábica haviam fechado o pregão de quinta-feira (14) batendo os maiores patamares em 13 anos e renovaram essas altas no último dia da semana, acumulando valorizações de mais de 11% ao longo dos últimos 7 dias. 

O site internacional Barchart, aponta que boa parte dessas potenciais preocupações com o fornecimento vem do receio de que o Parlamento Europeu vote para mudar seus regulamentos de desmatamento. 

“Se a UE não puder concordar com as mudanças nas regras antes do prazo do mês que vem, o Regulamento de Desmatamento da UE será implementado, o que pode reduzir o fornecimento de café de países como Brasil e Indonésia", destaca a publicação. 

 

 

Outro ponto de suporte para o café , tem sido a perspectiva de que condições quentes e secas persistem em Minas Gerais, a maior região produtora de café arábica do Brasil., conforme reporta o Barchart. 

“Os preços do café têm suporte subjacente da preocupação com danos de longo prazo à safra de café devido às condições de seca no Brasil. A precipitação no Brasil tem sido consistentemente abaixo da média desde abril, danificando os cafeeiros durante o importantíssimo estágio de floração e reduzindo as perspectivas para a safra de café arábica do Brasil de 2025/26", diz o site. 

Na Bolsa de Nova Iorque, o contrato dezembro/25 foi cotado à 281,80 cents por libra peso com alta de 285 pontos, o março/25 valeu 283,30 cents/lbp com elevação de 390 pontos e o maio/25 teve valor de 281,45 cents/lbp com ganho de 370 pontos. 

Já na Bolsa de Londres, o vencimento novembro/24 recuou 4 pontos e fechou à US$ 4.770/tonelada, o janeiro/25 também caiu 4 pontos e valeu US$ 4.774/tonelada, o março/25 subiu 4 pontos e foi cotado à US$ 4.699/tonelada e o julho/25 teve alta de 14 pontos valendo US$ 4.562/tonelada. 

 

 

 

Por:
 Guilherme Dorigatti
Fonte:
 Notícias Agrícolas



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