De acordo com o Barchart, os cafeicultores do Brasil estão segurando o fornecimento de café do mercado na esperança de preços mais altos, o que restringiu o fornecimento do produto no mercado à vista e trouxe o aumento dos preços.
O analista e diretor da Pharos Consultoria, Haroldo Bonfá, os produtores estão apreensivos diante de uma oferta restrita para uma alta demanda, e enfrentando a pressão de números recordes de exportações e a incerteza do pegamento das floradas.
Diante deste cenário de incertezas, o mercado cafeeiro encerra a sessão desta quarta-feira (13) registrando fortes altas nas bolsas de NY e Londres.
O arábica encerra o dia com ganho de 810 pontos no valor de 271,65 cents/lbp no vencimento de dezembro/24, uma alta de 810 pontos no valor de 271,20 cents/lbp no contrato de março/25, um aumento de 845 pontos no valor de 269,90 cents/lbp no de maio/25, e um ganho de 845 pontos no valor de 266,85 cents/lbp no de julho/25.
Já o robusta registra alta de US$ 33 no valor de US$ 4.599/tonelada no contrato de novembro/24, um aumento de US$ 95 no valor de US$ 4.632/tonelada no de janeiro/25, uma alta de US$ 91 no valor de US$ 4.552/tonelada de março/25, e um ganho de US$ 92 no valor de US$ 4.486/tonelada no de maio/25.
Mercado Interno
No mercado físico brasileiro, o Café Arábica Tipo 6 registra alta de 4,85% no valor de R$ 1.730,00/saca em Machado/MG, um aumento de 3,55% no valor de R$ 1.750,00/saca em Varginha/MG, e um ganho de 3,02% no valor de R$ 1.705,00/saca em Campos Gerais/MG.
O Cereja Descascado termina o dia com ganho de 3,41% no valor de R$ 1.820,00/saca em Varginha/MG, uma alta de 2,87% no valor de R$ 1.792,00/saca em Guaxupé/MG, e um aumento de 2,92% no valor de R$ 1.765,00/saca em Campos Gerais/MG.