Segundo pesquisadores do Cepea, a pressão sobre os valores está atrelada à previsão de chuvas mais expressivas para o cinturão cafeeiro brasileiro a partir da segunda semana de outubro. Estas precipitações são muito aguardadas pelo setor, já que as lavouras estão em forte déficit hídrico, sendo necessários floração e pegamento mais robustos para a produção da safra 2025/26. "No geral, a condição das lavouras é tão precária que dificilmente haverá uma recuperação total para a próxima temporada" completou os pesquisadores.
Perto das 9h (horário de Brasília), o arábica registrava alta de 205 pontos no valor de 250,25 cents/lbp no vencimento de dezembro, um aumento de 175 pontos no valor de 248,70 cents/lbp no de março/25, e um aumento de 180 pontos no valor de 246,95 cents/lbp no de maio/25.
Já o robusta apresentava queda de US$ 21 no valor de US$ 4.835/tonelada no contrato de novembro/24, uma queda de US$ 13 no valor de US$ 4.673/tonelada no de janeiro/25, e uma baixa de US$ 2 no valor de US$ 4.511/tonelada no de março/25.
De acordo com o Escritório Carvalhaes, os estoques mundiais de café são baixos, sem perspectivas de recomposição nos próximos anos. Nesta terça-feira (08), os estoques de cafés certificados na ICE caíram 6.071 sacas, fechando o dia em 807.785 sacas. Há um ano eram de 442.222 sacas.