De acordo com o Escritório Carvalhaes, a expectativa da chegada de chuvas sobre os cafezais brasileiros, depois de longa e severa seca, com altas temperaturas em pleno inverno, continua provocando um intenso sobe e desce nas cotações do café em Nova Iorque e Londres.
O mercado de commodities segue acompanhando a perspectiva de adiamento da Lei Antidesmatamento, e segundo o Barchart, para o café o adiamento da lei permitiria que estoques certificado mantidos em armazéns europeus fossem usados ??para satisfazer contratos, reduzindo as preocupações de que a nova lei levaria à descertificação do café e limitaria os suprimentos existentes.
Diante deste cenário, o café robusta registrava às 8h50 (horário de Brasília) uma queda de US$ 4 no valor de US$ 5.107/tonelada no contrato de novembro/24, uma alta de US$ 16 no valor de US$ 4.878/tonelada no de janeiro/25, e uma alta de US$ 43 no valor de US$ 4.694/tonelada no de março/25.
Já o arábica trabalhava com queda de 30 pontos no vencimento de dezembro/24 no valor de 256,20 cents/lbp, uma alta de 20 pontos no valor de 254,95 cents/lbp no de março/25, e uma alta de 30 pontos no valor de 253,10 cents/lbp no de maio/25.
Algumas regiões cafeeiras do robusta no Brasil chegaram a resgitrar chuvas moderadas nos últimos dias, que ajudaram a aliviar o impacto da seca durante o importante período de floração dos cafezais.
Mas, de acordo com relatos recebidos pela produção do Notícias Agrícolas, áreas produtoras do arábica no país ainda estão sofrendo muito com a seca, e os produtores seguem apreensivos sobre a dimensão do quanto a crise hidríca prolongada já afetou o potencial produtivo das lavouras. A expectativa é que as chuvas cheguem nos próximos 10 dias para essas regiões.