Os preços do café iniciaram esta sexta-feira (20) com baixas nas Bolsa de Nova York e Londres. Apesar dos fundamentos positivos para as cotações, com preocupações em relação às safras brasileira e vietnamita, previsões de chuva em áreas produtoras pressionam os contratos futuros.
Segundo informações do Escritório Carvalhaes, uma frente fria que avança pelo centro-sul do Brasil e deve propagar algumas instabilidades sobre o interior de São Paulo e áreas ao sul de Minas Gerais durante o final desta semana.
O Barchart também apontou, na última quinta-feira (19), que os preços do café recuaram por conta de previsões de chuva sobre áreas produtoras de café no Brasil na próxima semana, durante o período de floração das plantas.
Entretanto, o Escritório Carvalhaes aponta que sobre as áreas produtoras de café os episódios de chuva devem ser bastante isolados e com baixos acumulado. Por isso, essa precipitação ainda não garante homogeneidade de umidade no solo, apenas deve deve trazer um alívio para o tempo seco e quente.
Com isso, na manhã sexta-feira, por volta das 8h40 (horário de Brasília), em Nova York o arábica tinha baixa de 455 pontos no contrato dezembro/24, negociado em 257,10 cents/lbp; o março/25 caía 480 ponto e era cotado em 254,90 cents/lbp, o maio/25 valia 252,70 cents/lbp com uma redução de 470 pontos e o julho/25 estava em 249,95 cents/lbp, queda de 465 pontos.
Em Londres, o robusta perdia US$ 102 no setembro/24, cotado em US$ 4.620/tonelada. O novembro/24 tinha baixa de US$ 62 e valia US$ 5.186/tonelada. O janeiro/25 perdia US$ 53, com valor de US$ 4.936/tonelada, e o março/25 era negociado em US$ 4.756/tonelada, redução de US$ 42.