O mercado futuro do café encerrou o primeiro pregão da semana com valorização para os preços nos terminais de Londres e Nova York. Durante o pregão, as cotações chegaram a avançar mais de mil pontos com as preocupações com as lavouras do Brasil.
Dezembro/24 teve alta de 830 pontos, negociado por 238,55 cents/lbp, março/25 teve valorização de 860 pontos, cotado por 235,40 cents/lbp, maio/25 teve alta de 835 pontos, valendo 233 cents/lbp e julho/25 teve alta de 820 pontos, cotado por 230,50 cents/lbp.
Em Londres, novembro/24 teve alta de US$ 197 por tonelada, negociado por US$ 4359, janeiro/25 teve alta de US$ 189 por tonelada, cotado por US$ 4208, março/25 teve alta de US$ 176 por tonelada, valendo US$ 4064 e maio/25 teve valorização de US$ 163 por tonelada, cotado por US$ 3955.
Com a memória recente da geada de 2021, é natural que o mercado "assuste" e legítima a preocupação dos produtores afetados. Desta vez, foram registradas ocorrências de geadas em áreas da Alta Mogiana e do Cerrado Mineiro. De acordo com a Fundação Procafé e da Minasul, no sul de Minas Gerais o frio teve menos intensidade do que nas demais áreas.
"Exportações menores de café do Vietnã, o maior produtor mundial de café robusta, são otimistas para os preços. Na sexta-feira passada, o Departamento Geral de Alfândega do Vietnã relatou que as exportações de café do Vietnã em julho caíram -29,3% a/a para 76.982 MT", complementou a análise do site internacional Barchart.
No Brasil, o dia foi marcado por ajustes técnicos nas principais praças de comercialização do país.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 2,42% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.140,00, Machado/MG teve queda de 2,78%, valendo R$ 1.400,00, Varginha/MG teve alta de 2,11%, cotado por R$ 1.450,00 e Campos Gerais/MG teve alta de 2,54%, valendo R$ 1.415,00.
O tipo cereja descascado teve alta de 2,31% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.482,00 e Campos Gerais/MG teve alta de 2,43%, cotado por R$ 1.475,00.