O mercado futuro do café arábica tem mais um dia de intensa desvalorização para os preços no pregão desta quarta-feira (21) na Bolsa de Nova York (ICE Future US).
O café continua sendo pressionado pela colheita no Brasil. As previsões mais recentes do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê tempo nos próximos dias e apesar da chegada do inverno, não há indicação de geada nas áreas de café no curto prazo. Meteorologistas afirmam ainda que com o El Niño a tendência é de uma estação com temperaturas acima da média em áreas de café.
Além disso, a informação de que a indústria não está interessada em novas compras, utilizando os estoques remanescentes trava os negócios e pressiona as cotações de café no mercado futuro. No Brasil, o produtor fecha negócio a medida que precisa fazer caixa.
Por volta das 12h25 (horário de Brasília), setembro/23 tinha queda de 525 pontos, negociado por 170,80 cents/lbp, dezembro/23 tinha baixa de 435 pontos, valendo 170,15 cents/lbp, março/24 tinha queda de 420 pontos, negociado por 170,80 cents/lbp e maio/24 tinha baixa de 390 pontos, cotado por 171,85 cents/lbp.
Em Londres, o dia também é marcado por desvalorização. Setembro/23 tinha queda de US$ 62 por tonelada, negociado por US$ 2708, novembro/23 tinha queda de US$ 54 por tonelada, valendo US$ 2631, janeiro/24 tinha queda de US$ 51 por tonelada, cotado por US$ 2560 e março/24 tinha queda de US$ 12 por tonelada, valendo US$ 2566.