Os preços do café trabalhavam em quedas com movimento de realização de lucros e ajustes técnicos no início da manhã desta quinta-feira (17).
De acordo com Escritório Carvalhaes, os fundamentos do mercados continuam os mesmos: baixos estoques seguidos por problemas climáticos nas principais áreas cafeeiras. O cenário continua confuso e imprevisível na economia mundial com a guerra tarifária, e teremos que aguardar o desenvolvimento das negociações convivendo com muita volatidade nos mercados globais, em meio às rápidas mudanças de opinião do presidente americano.
Segundo o Centro de Pesquisas do Cepea, desde dezembro de 2024 vem sendo observada uma redução nos envios externos do café robusta e a situação está atrelada à baixa disponibilidade doméstica da variedade. A colheita da nova safra 2025/26 no Espírito Santo, principal estado produtor no Brasil, já deve começar neste mês e pode ganhar ritmo em maio, o que, conforme explicam pesquisadores do Cepea, tende a elevar a oferta do grão e, consequentemente, reaquecer os embarques da variedade, sobretudo no segundo semestre.
Perto das 8h50 (horário de Brasília), o arábica trabalhava com baixa de 560 pontos no valor de 370,45 cents/lbp no vencimento de maio/25, um recuo de 610 pontos nos contratos de julho/25 e setembro/25 negociado por 367,70 cents/lbp e 361,60 cents/lbp, e uma queda de 645 pontos no valor de 353,75 cents/lbp no de dezembro/25.
Já o robusta registra perda de US$ 144 no valor de US$ 5,244/tonelada no de maio/25, uma baixa de US$ 109 cotado por US$ 5,270/tonelada no de julho/25, um recuo de US$ 104 no valor de US$ 5,206/tonelada no de setembro/25, e uma desvalorização de US$ 98 no valor de US$ 5,139/tonelada no de novembro/25.