Os preços do café voltam a trabalhar com ganhos moderados na manhã desta quinta-feira (13), pressionados pelo clima seco e preocupação com a oferta global limitada.

Segundo o analista de mercado da The Price Futures Group, Jack Scoville, há relatos de ofertas reduzidas do Brasil em safras curtas induzidas pelo clima, e o fluxo de café do país deve diminuir este ano. Jack destaca também que o excesso de chuva no Vietnã está prejudicando a qualidade da colheita local, pois é mais difícil secar e armazenar os grãos corretamente. 

De acordo com boletim do Escritório Carvalhaes, as fortes oscilações do mercado cafeeiro nada tem a ver com os fundamentos, que continuam os mesmos: os estoques são baixos, tanto nos países produtores como nos consumidores, os problemas climáticos se sucedem em todo o mundo,e temos um cenário apertado neste segundo semestre do ano-safra brasileiro (janeiro a junho), indicando dificuldades para abastecermos o consumo interno e nossas exportações nos próximos meses.

Perto das 9h (horário de Brasília), o arábica registrava perda de 725 pontos no valor de 392,20 cents/lbp no vencimento de março/25, um ganho de 50 pontos negociado por 387,25 cents/lbp no de maio/25, um aumento de 145 pontos no valor de 380,00 cents/lbp no de julho/25, e uma alta de 110 pontos cotado por 371,05 cents/lbp no de setembro/25.

Já o robusta trabalhava com queda de US$ 22 no valor de US$ 5.515/tonelada no contrato de março/25, um aumento de US$ 19 nos de maio/25 e setembro/25 negociado por US$ 5.527/tonelada e US$ 5.437/tonelada, e uma alta de US$ 20 cotado por US$ 5.504/tonelada de julho/25.