Perto das 12h (horário de Brasília), os futuros do robusta avançavam com 3,83% e os do arábica registravam alta de 3,04% na bolsa de NY. 

De acordo com o Bloomberg, os contratos futuros do café se estendem desenfreados para o nível mais alto em mais de quatro décadas em Nova York devido a preocupações com o fornecimento global, ameaçando aumentar ainda mais os custos para os consumidores."Os grãos arábica subiram até 3,1%, atingindo o maior valor desde 1977, saltando para quase 70% este ano. Os futuros do café robusta em Londres também dispararam neste ano, subindo cerca de 85%", completou a publicação do portal internacional. 

O arábica trabalhava com um ganho de 755 pontos no valor de 319,70 cents/lbp no vencimento de dezembro, um aumento de 925 pontos no valor de 318,10 cents/lbp no de março/25, uma alta de 955 pontos no valor de 315,85 cents/lbp no de maio/25, e um avanço de 900 pontos cotado por 310,10 cents/lbp no de julho/25.

Já o robusta registrava alta de US$ 196 no valor de US$ 5.371/tonelada no contrato de janeiro/25, um aumento de US$ 222 no valor de US$ 5.336/tonelada no de março/25, uma alta de US$ 234 no valor de US$ 5.285/tonelada no de maio/25, e um ganho de US$ 223 negociado por US$ 5.193/tonelada no de julho/25.

Segundo boletim do Escritório Carvalhaes, os estoques de segurança são baixos, tanto nos países produtores como nos consumidores, e já há uma perspectiva de quebra significativa de volume na próxima safra brasileira de café. Além disso, a resistência dos cafeicultores brasileiros em vender nestes meses 
finais de 2024 (há estimativas de que apenas 20% da atual safra brasileira ainda esteja em mãos de produtores), vem contribuindo com a forte alta nas bolsas internacionais.