Após registrar fortes altas na sessão anterior, o mercado cafeeiro inicia a 3ª feira com quedas nas cotações futuras com realização de lucros.
Preços do café seguem voláteis diante incerteza da produtividade da safra 2025. De acordo com Barchart, as chuvas no Brasil avançam abaixo do esperaro nas principais áreas cafeeiras, e a estiagem prolongada no país já prejudicou o pegamento da florada dos cafezais.
Neste final de semana, uma tempestade tropical chamada Trami ocasionou fortes chuvas em algumas partes da principal região produtora de café do Vietnã, no momento em que o maior produtor mundial de robusta começa a colher os grãos. Este cenário pode atrasar a colheita no país. Essas informações são da Bloomberg, que destacou também que a associação de café do Vietnã previu na semana passada uma produção de até 27 milhões de sacas para a temporada 2024-25, em comparação com uma estimativa de cerca de 28 milhões de sacas do Departamento de Agricultura dos EUA.
Perto das 9h (horário de Brasília), o arábica recuava em 370 pontos no valor de 248,65 cents/lbp no vencimento de dezembro/24, uma queda de 360 pontos no valor de 247,75 cents/lbp no de março/25, uma baixa de 355 pontos cotado por 246,35 cents/lbp no de maio/25, e uma baixa de 355 pontos no valor de 243,65 cents/lbp no de julho/25.
Já o robusta registrava alta de US$ 6 no valor de US$ 4.514/tonelada no contrato de novembro/24, uma baixa de US$ 65 no valor de US$ 4.437/tonelada no de janeiro/25, uma queda de US$ 59 no valor de US$ 4.351/tonelada no de março/25, e uma baixa de US$ 42 no valor de US$ 4.283/tonelada no de maio/25.