Os preços do café fecharam a terça-feira (27) com boas altas, tanto na Bolsa de Nova York, quanto na de Londres, onde as cotações voltaram a testar patamar recordes, segundo o portal internacional Barchart. As condições climáticas desfavoráveis continuam sendo o principal fator de suporte para o mercado, o que tende a continuar, já que as previsões indicam a manutenção do tempo seco ainda castigando o parque cafeeiro em algumas regiões importantes de produção, em especial do arábica no Brasil.
Os preços do café robusta fecharam em alta de US$ 131 por US$ 4.846/tonelada no contrato de novembro/24. Já janeiro/25 teve uma valorização de US$ 135 no valor de US$ 4.648/tonelada, e o de março/25 teve um aumento de US$ 129 por US$ 4.469/tonelada.
Já o arábica finaliza o pregão com um aumento de 560 pontos no vencimento de dezembro/24, e está cotado por 255,25 cents/lbp. No contrato de março/25 teve um aumento de 600 pontos no valor de 253,15 cents/lbp, e no de maio/25 um aumento de 600 pontos no valor de 250,80.
Segundo informações da Cooxupé, os cafeeiros continuam estressados, pois várias regiões produtoras de café no Brasil não tiveram chuva significativa nos últimos 130 dias. Um boletim divulgado pela Hedgepoint Global Markets aponta que uma menor umidade do ar nas próximas semanas, especialmente em setembro, pode trazer algum impacto para a safra de 25/26, ampliando o espaço para novas altas no preço do café.
MERCADO INTERNO
No mercado interno, além das boas altas nas bolsas, o dólar avançando sobre o real contribui para novos ganhos nesta terça-feira. O café arábica tipo 6 fechou com alta de 2,70% no valor de R$ 1.520 por saca em Varginha/MG. Em Franca/SP, a saca fechou com a valorização de 2,03% no valor de R$ 1.510, e em Guaxupé/MG o aumento foi de 1,37% no valor de R$ 1.480 por saca.
Já o Cereja Descascado registrou ganho de 1,31% e terminou negociado por R$ 1.552 por saca em Guaxupé/MG, em Varginha/MG teve um aumento de 2,56% no valor de R$ 1.600 por saca e em Espírito Santo do Pinhal/SP a cotação teve alta de 1,33% negociado no valor de R$ 1.520 por saca.