Os preços do café iniciaram esta segunda-feira (19) praticamente estável na bolsa de Nova York e com leves Londres. Enquanto que em NY o arábica registrava pequenas variações tanto negativas quanto negativas no início da manhã, o robusta, na bolsa europeia, tinha ganho de até US$ 27/tonelada.
Por volta das 9h20 (horário de Brasília), o arábica tinha baixa de 60 pontos no contrato setembro/24, negociado a 244.85 cents/lbp. O dezembro/24 perdia 10 pontos, valendo 244,00 cents/lbp. O arço/25 perdia 5 pontos, passando para 241,55 cents/lbp. O maio/, sem variação, permanecia em 235,15 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres, o setembro/24 ganhava US$ 20, subindo para US$ 4.685/tonelada. O novembro/24 valia US$ 4.478/tonelada, alta de US$ 26. O janeiro/25 estava em US$ 4.301/tonelada, aumento de US$ 18. O março/25 era negociado em US$ 4.142/tonelada, ganho de US$ 27.
De acordo com o Barchart, as pressões da colheita de café no Brasil são pessimistas para os preços. A Safras & Mercado relatou na sexta-feira que a colheita de café 2024/25 do Brasil estava 96% concluída em 13 de agosto, mais rápido do que 91% no ano passado na mesma época e mais rápido do que a média de 5 anos de 93%.
O robusta também é influenciado pela pressão da colheita no Brasil, porém as exportações reduzidas de café do Vietnã, o maior produtor mundial, são otimistas para os preços. Na sexta-feira passada, o Departamento Geral de Alfândega do Vietnã relatou que as exportações em julho caíram 29,3%, para 76,9 milhões de toneladas. Além disso, as exportações de janeiro a julho caíram 12,4%, para 979,35 milhões de toneladas.