Os preços do café fecharam em alta nesta sexta-feira (16) na Bolsa de Nova Iorque, com o arábica registrando um aumento de 605 pontos para 245,45 cents/lbp em dezembro/24. Já no março/25, o aumento foi de 590 pontos para alcançar os 241,60 cents/lbp, maio/25 teve aumento de 570 pontos e fechou em 239,15 cents/lbp, enquanto o julho/25 registrou o aumento de 565 pontos para 236,70 cents/lbp.
Já o café robusta, negociado na Bolsa de Londres, no contrato novembro/24 aumentou US$ 74 por tonelada para o valor de US$ 4452, em janeiro/25 o aumento foi de US$74 para o valor de US$4278 e março/25 teve o aumento de US$73 por tonelada para o valor de US$4115.
Os preços subiram devido à preocupação com as condições de seca no Brasil. Inclusive, a Cooxupé reforçou nesta sexta-feira (16) que o parque cafeeiro continua estressado com as condições climáticas atuais.
"Pois várias regiões produtoras de café no Brasil não tiveram chuvas significativas nos últimos 120 dias", também acrescenta a análise do site internacional Barchart.
A Safras & Mercado relatou que a colheita de café do Brasil já está 96% concluída até o dia 13 de agosto, mais rápido do que a registrada no ano passado.
MERCADO BRASILEIRO
No Brasil, o mercado físico acompanhou o exterior e registrou valorização nas principais praças de comercialização do país.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve alta de 2,11% em Machado/MG, negociado por R$ 1.450,00, Varginha/MG teve alta de 1,39%, valendo R$ 1.460,00, Campos Gerais/MG teve alta de 1,05%, valendo R$ 1.450,00 e Franca/SP teve alta de 1,37%, valendo R$ 1.480,00.
O tipo cereja descascado teve alta de 0,66% em Varginha/MG, negociado por R$ 1.520,00 e Campos Gerais/MG teve alta de 1%, negociado por R$ 1.510,00.