Após fechar a última terça-feira (30) com leve alta de até 0,4% nos principais contratos da Bolsa de Nova, o café arábica abriu a sessão desta quarta-feira (31) com altas mais intensas, que chegavam até 1,6% , por volta das 8h30.
A maior valorização era registrada no contrato setembro/24, que subia 1,6%, e chegava a 234,5 cents/lbp. O dezembro/24 tinha alta de 1,59%, negociado a 233,25 cents/lbp. O março/25 avança 1,51%, cotado a 231,75 cents/lbp. O maio/25 valia 229,40 cents/lbp, com aumento de 1,42%.
De acordo com informações da Reuters, comerciantes disseram que o clima seco nas áreas de café do Brasil estava dando algum suporte aos preços. O arábica também tem suporte com a projeção da Coffee Trading Academy de uma safra no Brasil em 2024/25 em 67,4 milhões de sacas, abaixo da previsão anterior de mais de 70 milhões de sacas.
Na Bolsa de Londres, depois de fechar a sessão anterior em baixa, o robusta também registrava altas nesta quarta-feira, por volta das 8h45. O contrato setembro subia US$ 21, chegando a US$ 4.287/tonelada. O novembro/24 avançava US$ 24, negociado a US$ 4.125/tonelada. O janeiro/24 valia US$ 3.996/tonelada, avanço de US$ 27, e o março/25 estava em US$ 3.862/tonelada, ganho de US$ 19.
Conforme apontou a Reuters, negociantes disseram que o ritmo lento das exportações do maior produtor de robusta, o Vietnã, continuou sendo um fator de suporte, embora tenha sido parcialmente compensado por um forte fluxo de embarques de robusta do Brasil.
Nesta quarta-feira, levantamento do Cepea apontou que o preço médio do café arábica está encerrando julho no maior patamar real (deflacionamento pelo IGP-DI de junho/24) desde fevereiro de 2022.