Desenhando uma semana mais tranquila, o mercado futuro do café arábica encerrou as negociações desta quarta-feira (17) com desvalorização para os principais contratos nos terminais de Londres e Nova York.
Setembro/24 teve queda de 45 pontos, negociado por 243,15 cents/lbp, dezembro/24 teve baixa de 35 pontos, cotado por 241,45 cents/lbp, março/25 teve queda de 25 pontos, valendo 239,50 cents/lbp e maio/25 teve baixa de 30 pontos, negociado por 236,70 cents/lbp.
Em Londres, o robusta teve um dia de estabilidade. Setembro/24 teve queda de US$ 2 por tonelada, negociado por US$ 4570, novembro/24 teve alta de US$ 8 por tonelada, cotado por US$ 4400, janeiro/25 teve avanço de US$ 14 por tonelada, valendo US$ 4210 e março/25 registrou avanço de US$ 17 por tonelada, negociado por US$ 4053.
O mercado continua monitorando as condições do tempo no Brasil. De acordo com análise do site internacional Barchart, "chuvas recentes no Brasil aliviaram as preocupações com a seca e estão pesando nos preços do arábica".
Por aqui, no entanto, lideranças das principais regiões produtoras de café afirmam que o déficit hídrico já é uma preocupação para a safra do ano que vem. O tempo seco é favorável para a colheita, mas as temperaturas acima da média trazem bastante preocupação.
No Brasil, o mercado físico encerrou com ajustes em algumas das principais praças de comercialização do país.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve alta de 1,40% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.450,00 e Campos Gerais/MG teve alta de 1,03%, valendo R$ 1.470,00.
O tipo cereja descascado teve alta de 1,33% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.522,00 e Campos Gerais/MG registrou alta de 0,99%, valendo R$ 1.530,00.