De acordo com o Barchart, após os recentes ganhos acentuados, o mercado cafeeiro está enfrentando alguma pressão de liquidação longa, por isso, finaliza o pregão desta segunda-feira (16) com baixas nas bolsas internacionais.
O arábica registra queda de 90 pontos no valor de 258,55 cents/lbp no vencimento de dezembro/24, uma baixa de 50 pontos no contrato de março/25 cotado por 256,10 cents/lbp, e uma baixa de 30 pontos no valor de 253,65 no de maio/25.
Já o robusta fecha o dia com a desvalorização de US$ 21 no valor de US$ 5.246/tonelada no contrato de novembro/24, uma baixa de US$ 21 no valor de US$ 4.977/tonelada no de janeiro/25 e uma baixa de US$ 33 no valor de US$ 4.757/tonelada no de março/25.
De acordo com o Escritório Carvalhaes, os problemas climáticos continuam preocupando o mercado cafeeiro. "É certo que já existem prejuízos, e não são pequenos, na formação da próxima safra brasileira de café 2025. Quando as chuvas começarem a cair de forma regular em nossos cafezais, deverão diminuir o ritmo dos danos, mas não recuperarão o que já foi perdido", destacou Eduardo Carvalhes.
Segundo informações da ABIC (Associação Brasileira da Indústria de Café), já é certa a quebra de quase 5 milhões de sacas de café que virão do Vietnã, o que aumenta a pressão do mercado cafeeiro frente a produção global.
Mercado Interno
A volatilidade dos preços acompanham as expectativas da produtividade da safra 2025, e asseguram as negociações no mercado físico brasileiro.
O Café Arábica Tipo 6 registra alta de 1,37% no valor de R$ 1.480,00/saca em Espírito Santo do Pinhal/SP, uma alta de 1,34% no valor de R$ 1.510,00/saca em Machado/MG e um aumento de 1,31% no valor de R$ 1.550,00/saca em Franca/SP.
Já o Cereja Descascado registra alta de 1,32% em Espírito Santo do Pinhal/SP no valor de R$ 1.540,00/saca e uma baixa de 0,63% no valor de R$ 1.570,00/saca em Poços de Caldas/MG.