De acordo com o Barchart, a preocupação de que eventos climáticos globais adversos irão restringir a produção de café, fez com que os preços desta quinta-feira (12) se estabelecessem moderadamente mais altos nas bolsas de Nova York e Londres.
O arábica encerra o dia com alta de 275 pontos no contrato de dezembro/24 cotado por 249,40 cents/lbp. No de março/25 apresenta alta de 255 pontos no valor de 247,00 cents/lbp, e no de maio/25 aumento de 245 pontos no valor de 244,60 cents/lbp.
Já o robusta registra a valorização de US$ 69 no valor de US$ 5.077/tonelada no vencimento de novembro/24, uma alta de US$ 47 no valor de US$ 4.816/tonelada no de janeiro/25 e um aumento de US$ 41 no valor de US$ 4.610/tonelada no de março/25.
Dados divulgados nesta 5ª feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que a produção brasileira de café foi estimada em 59,7 milhões de sacas de 60 kg, decréscimo de 1,6% em relação ao mês anterior, em meio a uma seca que afetou o tamanho dos grãos. Contudo, no comparativo com 2023, a produção de café do Brasil cresceu 4,8%, em decorrência dos aumentos de 3,6% no rendimento médio e de 1,2% na área. A colheita de 2024 já foi finalizada.
Mercado Interno
Já no mercado físico brasileiro, de acordo com a Safras & Mercado, mesmo os produtores encontrando um cenário de oportunidades, com bons preços para negócio, eles preferem se retrair e se assegurar para grandes movimentações diante das incertezas de produtividade da safra 2025, que já sofre impactados significativos resultantes dos problemas climáticos no Brasil.
O Café Arábica Tipo 6 encerra a sessão com valorização em Machado/MG de 3,47% no valor de R$ 1.490,00/saca. Em Varginha/MG registra ganho de 2,05% no valor de
R$ 1.490,00/saca e em Média Rio Grande do Sul uma queda de 1,35% no valor de R$ 1.460,00/saca.
O Cereja Descascado registra alta de 0,65% no valor de R$ 1.560,00/saca em Poços de Caldas/MG, e aumento de 0,98% no valor de R$ 1.545,00/saca em Campos Gerais/MG.