As boas condições climáticas para a colheita no Brasil e o avanço do dólar, pressionam as cotações de café no mercado futuro no pregão desta quarta-feira (28) na Bolsa de Nova York (ICE Future US).
O mercado também opera com baixas depois dos números da Cooxupé, indicando avanço na colheita do Brasil. Por área, a região da Mata de Minas continua com os trabalhos mais avançados, com 39% de área colhida. Na sequência aparece São Paulo, com 37,11%, sul de Minas Gerais com 34,05% e Cerrado Mineiro com 15,75%.
Por volta das 12h21 (horário de Brasília), setembro/23 tinha queda de 505 pontos, negociado por 161,90 cents/lbp, dezembro/23 tinha baixa de 470 pontos, valendo 160,70 cents/lbp, março/24 tinha queda de 435 pontos, cotado por 161,25 cents/lbp e maio/23 tinha queda de 365 pontos, cotado por 162,30 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres, o tipo conilon também recuava mais de 3% neste horário. Setembro/23 tinha queda de US$ 97 por tonelada, negociado por US$ 2617, novembro/23 tinha baixa de US$ 95 por tonelada, negociado por US$ 2528, janeiro/24 tinha baixa de US$ 92 por tonelada, cotado por US$ 2463 e março/24 tinha desvalorização de US$ 96 por tonelada, valendo US$ 2429.
Neste horário, o dólar registrava alta de 1,05% e era negociado por R$ 4,85 na venda. " O dólar passou a subir acentuadamente frente ao real nesta quarta-feira, acompanhando em parte a valorização da divisa norte-americana no exterior conforme investidores aguardavam falas de autoridades de grandes bancos centrais, em meio ainda à adoção de posições defensivas na cena doméstica a poucos dias do fim do semestre", acrescenta análise da agência Reuters.